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Pneumatologia
Pneumatologia

 

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

 

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A doutrina do Espírito Santo ocupa lugar central no movimento de renovação espiritual. Nossa preocupação neste estudo será o de estudar o Espírito Santo como pessoa.

Vários atributos definem uma pessoa, mas podemos destacar o intelecto, a sensibilidade e a vontade.

Deus subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, Ef 4: 6. Portanto, o Pai é pessoa, o Filho é pessoa e o Espírito é pessoa.

Muito se tem ensinado sobre o Deus Pai e o Deus Filho, mas pouco se ensina sobre o Espírito Santo. Alguns grupos heréticos afirmam que o Espírito é meramente uma força ou influência impessoal, o que não é verdade. Para nos genuinamente evangélicos, e membros da Missão Evangélica Betel, temos aprofundado nesta doutrina bíblica, estamos iniciando esta nova matéria que trará estudos somente sobre o Espírito Santo. Vamos caminhar pelas páginas da Bíblia, e aprender que não há nada que possa negar sua realidade.

 

Neste estudo, veremos que o Espírito Santo é uma pessoa e o estudaremos a partir dos traços característicos que assim o identificam.

 

SEU INTELECTO

A palavra intelecto está associada à inteligência. Uma pessoa inteligente é aquela que possui a capacidade de compreender ou habilidade para resolver situações problemáticas novas, mediante a reestruturação dos dados perceptivos; é a pessoa que raciocina bem. Encontramos na Bíblia diversas referências que deixam bem claro que o Espírito Santo possui inteligência.

 

a) Ele ensina e faz lembrar, Jo 14: 26

 Já no Antigo Testamento o Espírito cumpria a missão de ensinar, Ne 9: 20. Ninguém discorda de que Ele é mestre por excelência e nos faz lembrar de tudo o que Jesus ensinou.

 

b) Ele tem sabedoria e inteligência, Is 11: 2

O profeta está falando do Messias que haveria de vir e seria poderosamente ungido pelo Espírito Santo, a fim de cumprir a vontade do Pai, Jo 1: 33, 34. Ele descreve a plenitude do Espírito na vida de Jesus. É o Espírito Santo é quem anuncia a Cristo e nos guia a toda a verdade, Jo 16: 13-14.

 

c) Ele tem conhecimento e conselho, Is 11: 2

Entre os 9 dons citados em I Coríntios 12, está o do conhecimento (ciência) que é dado pelo Espírito Santo. Ele nos faz ver os mistérios de Deus, Rm 11: 33.

 

d) Ele revela, Ef 1: 17

Ele é onisciente. Em I Co 12: 8, Paulo fala sobre os dons de revelação: sabedoria, conhecimento e discernimento dos espíritos.

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O Espírito perscruta as profundezas de Deus, I Co 2: 10.

 

A SENSIBILIDADE DO ESPIRÍTO SANTO

 

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É a habilidade de sentir as coisas ou a propriedade do organismo vivo de perceber as modificações do meio externo ou interno e de reagir a elas de maneira adequada.

Sensibilidade refere-se aos sentimentos, às emoções, etc. O Espírito Santo sente e reage, assim como nós, quando nos emocionamos. Vejamos:

 

a) Amor, Rm 15: 30

É o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem-estar de outrem.

 

b) Alegria, At 2: 13

Houve uma verdadeira alegria entre os crentes que receberam o Espírito Santo. Por que? Porque Ele estava presente trazendo alegria. É inconcebível que uma pessoa cheia do Espírito viva em tristeza.

 

c) Tristeza, Ef 4: 30

O Espírito Santo pode sentir intensa mágoa, assim como nós. O cristão pode entristecer o Espírito Santo quando não dá importância à sua presença, voz e orientação, Gl 5: 16-25.

 

d) Gemidos, Rm 8: 26

Quando a Palavra diz que o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis, está mostrando que Ele intercede juntamente com o crente; Ele sente a nossa dor, geme e sofre conosco.

e) E ainda: Ele pode ser apagado, tentado e afrontado, At 5: 9; I Ts 5: 19 e Hb 10: 29.

 

VONTADES DO ESPIRÍTO SANTO

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Vontade é a capacidade de fazer escolhas e tomar decisões. O Espírito Santo tem vontade própria. Isto está evidenciado em suas atitudes, tanto no Antigo como no Novo Testamento:

 

a) No repartir os dons liberalmente, I Co 12: 11

“Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.”

 

b) No permitir ou impedir, At 16: 7

O Espírito tem a direção da vida do crente. Todo aquele que é guiado por Ele deve estar pronto para fazer a sua vontade. Ele pode permitir, assim como impedir, aquilo que desejamos fazer.

 

c) No convidar, Ap 22: 17

Quando alguém realiza uma festa, convida a quem quer para participar. O Espírito convida o homem para aceitar Jesus, que disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, Mt 11: 28.

 

d) No orientar, At 13: 2

Quando há oração e consagração em busca da vontade de Deus, o Espírito Santo orienta.

Portanto, as evidências decorrentes dos ensinos bíblicos mostram que o Espírito Santo não é uma força impessoal. Ele é Deus, a terceira pessoa da trindade. Não há vida cristã abundante sem o auxílio do Espírito Santo. Ele torna a fé dinâmica e nos dá compreensão exata da vontade de Deus.

 

O Espírito Santo no Antigo Testamento  Gênesis 1: 1-31

Os estudiosos da Bíblia Sagrada dividem os fatos a respeito da doutrina do Espírito Santo

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em dois períodos que são chamados de pré-pentecoste e pós-pentecoste. No primeiro, o Espírito pré-existia como terceira pessoa da Trindade, Gn 1: 2. Ele descia sobre os homens temporariamente, a fim de capacitá-los para algum serviço especial e deixava-os assim que a tarefa fosse cumprida.

 

O segundo período teve início com a descida do Espírito Santo no dia de pentecoste, At 2: 2.

Estudaremos neste artigo, o Espírito Santo no Antigo Testamento. Embora muitos achem que o Espírito tenha começado a agir apenas depois da ascensão de Jesus, na verdade ele sempre atuou de forma poderosa em toda a história bíblica, inclusive nos dias do Antigo Testamento.

 

O ESPIRÍTO SANTO NO PERÍODO DA CRIAÇÃO

 

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Quando a Bíblia diz que no princípio criou Deus os céus e a terra, não quer dizer que neste ato agiu apenas uma das pessoas da divindade. Pai, Filho e Espírito estavam envolvidos na obra da criação. Colossenses 1: 16 afirma que todas as coisas foram criadas em Jesus, “por meio dele e para ele”. O próprio Jó reconhece que o Espírito de Deus dá vida, 33: 4. “O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”, Gn 1: 2.

 

a) Deus, o Pai - A palavra criar aparece três vezes no primeiro capítulo de Gênesis, vv. 1, 21 e 27. Deus criou o mundo do nada, pelo poder de sua palavra, Sl 33: 6. “Disse Deus: haja luz, e houve luz”, v. 3.

 

b) Deus, o Filho - O Evangelista João (1: 1-4), falando sobre a criação, diz que o Deus Filho estava com o Deus Pai na criação do mundo.

 

c) Deus, o Espírito - De acordo com o texto de Gênesis 1: 2, a terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Aqui está a ação do Espírito na criação. “Com o sopro de sua boca Deus estabeleceu tudo”, Sl 33: 6. Na sua profunda sabedoria, Jó afirmou: “Pelo seu sopro os céus se aclararam”, 26: 13.

Gênesis 1: 2 afirma: “E o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”. Este texto indica a atuação do Espírito do Senhor na criação do universo. A expressão “pairava sobre a face das águas” poderia ser literalmente traduzida “continuava cobrindo-a”, como faz a ave ao chocar seus ovos. O Espírito traz ordem onde há o vazio, abrindo caminho para a poderosa atuação do Deus Criador. Vemos então que no início Ele estava ao lado de Deus Pai e de Cristo, Jó 26: 13; Jo 1: 1-3.

 

O ESPIRÍTO SANTO NO PERÍODO ANTEDILUVIANO

 

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Primeiro houve a criação do universo e dos seres viventes. Só depois Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, 1: 26. Mais tarde Ele deu ao homem uma auxiliadora, 2: 22. Deus os colocou no Jardim do Éden, dando-lhes uma ordem que deveria ser obedecida, 2: 16 e 17. Vencidos pelo golpe do diabo, Adão e Eva desobedeceram a Deus e foram expulsos do Jardim, 3: 23. A raça humana se multiplica a cada dia, e com isso também a maldade do seu coração, 6: 5. Então Deus se arrepende de ter criado o homem e decide consumi-lo da face da terra, enviando sobre ela um dilúvio, 6: 7 e 17.

O espaço de tempo entre a criação e o dilúvio é chamado de período antediluviano. Nesse período, vemos claramente o Espírito agindo para que o plano de Deus se realizasse, da seguinte forma:

 

a) Avisando, Gn 6: 13 - A palavra “Deus” neste versículo, no original hebraico, está no plural (Elohim). Isso mostra que a Trindade estava presente quando Deus avisava Noé sobre o dilúvio;

 

b) Contendendo, Gn 6: 3 - Aqui está uma referência ao ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento semelhante ao que Ele realiza no Novo. A geração daqueles

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dias estava pervertida, e somente Noé e sua família permaneciam fiéis a Deus. O Espírito Santo continuou agindo nos corações durante 120 anos, e só então Deus pronunciou a sentença de destruição de toda a raça humana;

 

c) Orientando, Gn 6: 13-22 - Novamente a pessoa do Espírito está presente na forma hebraica Elohim, orientando Noé na construção da arca.

 

O ESPIRÍTO SANTO NO PERÍODO PÓS-DILUVIANO

 

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Este período vai desde o dilúvio até a descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste, At 2: 2. O Espírito continuou operando ativamente, habilitando temporariamente os servos de Deus na execução de algumas tarefas importantes. Vejamos alguns exemplos:

 

a) José, Gn 41: 38 - Somente pela habilitação do Espírito de Deus José pôde interpretar os sonhos de Faraó e chegar à posição privilegiada de governador do Egito;

 

b) Bezalel, Êx 31: 3-5 - Deus o encheu do Espírito, dando-lhe talentos, habilidade, inteligência, conhecimento em todo o artifício, para inventar obras artísticas, e trabalhar em ouro, prata e bronze, para lapidação de pedras preciosas, para entalho de madeira, para todo tipo de lavores;

 

c) Moisés e os 70 anciãos, Nm 11: 17-25 - Ele foi o homem mais manso (humilde) de sua época, 12: 3. Isto nos ensina que o Espírito de Deus habitava sua vida e lhe concedia esta virtude que é tão importante para nós, Gl 5: 23. O Espírito também repousou sobre os 70 anciãos;

 

d) Sansão, Jz 14: 6 - A presença do Espírito do Senhor na vida de Sansão fez com que ele realizasse grandes prodígios, 14: 19 e 15: 14. O Espírito Santo concede poder, At 1: 8;

 

e) Saul e Davi, I Sm 16: 13,14 - Deus confirmou o chamado de Davi para assumir o reinado no lugar de Saul, não somente pela unção recebida de Samuel, mas pela habitação do Espírito em sua vida. Percebe-se no verso 14 que o Espírito se retirou de Saul depois que ele insistiu em desobedecer a Deus;

 

f) Os profetas, 2 Pe 1: 21. Foram homens que falaram inspirados pelo Espírito do Senhor. É o caso de Natã, II Sm 12: 1, Elias e Eliseu, I Rs 17: 1, 2, II Rs 2: 15, Jaaziel, II Cr 20: 14, etc. Ezequiel, pelo Espírito do Senhor, teve a visão do vale dos ossos, cap. 37, que fala com tanta clareza sobre a ação do Espírito na renovação de vidas.

 

 

A SOBERANIA DO ESPÍRITO SANTO

 

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Como pessoa da divindade, o Espírito tem os atributos de Deus. Ele é onipresente. O salmista, como que num grande espanto, exclama: “Para onde fugirei do teu Espírito?”, Sl. 139: 7. Além disso, Ele também é soberano, agindo como quer e quando quer: “Quem guiou o Espírito do Senhor?”, Is 44: 13. Outra evidência bíblica da divindade do Espírito é que pode ocorrer de o homem pecar contra Ele, Sl 106: 33. O salmista fala da rebeldia do povo na travessia do deserto e da precipitação de Moisés.

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 O Espírito Santo na Vida Cristã - Atos 2: 37-47

O cristão não consegue sobreviver sem uma ação constante e poderosa do Espírito Santo em sua vida. Por isso, ao confortar os discípulos acerca de sua partida, Jesus prometeu-lhes que enviaria o Consolador, que os assistiria em todos os momentos, Jo 14: 16-17.

A promessa de Jesus se concretizou e a igreja nasceu no dia de Pentecoste.

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Os crentes tinham consciência da importância da ação do Espírito Santo para que houvesse dinamismo e poder na vida cristã, At 1: 8. Neste estudo, vamos abordar essa dinâmica da operação do Espírito Santo e seus resultados.

 

 

O ESPÍRITO SANTO E A SALVAÇÃO

 

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Ele exerce um papel fundamental na salvação do homem, levando o incrédulo a reconhecer seus pecados e a voltar-se para Deus. Veja como isso ocorre:

 

1) Arrependimento, At 2: 38 - O arrependimento é um sinal de que a pessoa está passando pelo processo de conversão, resultado do trabalho do Espírito Santo no coração humano. Isso é fundamental porque, morto em seus delitos e pecados, Ef 2: 1-3, o homem não tem condições próprias de voltar-se para Deus. Sua natureza, corrompida pelo pecado, impede-o de aproximar-se do Senhor.

O arrependimento é caracterizado por mudança de pensamento e de atitudes, Rm 12: 1-2. O homem abandona o pecado, o antigo “eu" e sua rebeldia contra Deus. Há, portanto, uma mudança de opinião, uma revisão de conceitos, uma tomada de nova posição na vida espiritual que surge da convicção de pecado e do arrependimento.

 

2) Novo nascimento, Jo 3: 3 a 5 - O arrependimento e o novo nascimento estão intimamente ligados, ambos ocorrendo mediante a disposição do homem de aceitar a ação divina. Jesus ensinou que a missão do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo, Jo 16: 8-11. Esse processo resulta na conversão. Em Tito 3: 5 Paulo afirma: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”. Após esse processo, a pessoa de Cristo passa a ocupar o lugar central na vida do convertido. Os bens materiais, os ideais humanos, etc. ficam para trás, colocados em segundo plano.

 

3) Testificação da salvação - Depois do processo da conversão, o Espírito Santo passa a habitar o convertido, dando-lhe Testificação de sua salvação.

a) Salvação pela fé, Ef 2: 8: A Bíblia ensina que somos salvos pela fé, e não pelas obras, v. 9. Quem poderia nos dar certeza ao ponto de podermos crer e afirmar que somos salvos? O Espírito Santo é quem testifica em nossos corações que somos filhos de Deus, Rm 8: 16.

b) Salvação e convicção, Gl 4: 6: Uma das armas usadas por Satanás, para impedir que a pessoa tenha convicção de sua salvação depois que ela aceita Jesus é semear a dúvida no coração. Contudo, o Espírito Santo dá certeza e confiança de que fomos redimidos.

c) Salvação e filiação. A salvação recebida em Cristo Jesus nos assegura o direito de filiação a Deus, Jo 1: 12. Adquirimos o direito de filhos por adoção, Rm 8: 15.

 

 

O ESPÍRITO SANTO E A VIDA CRISTÃ

 

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Além de atuar na conversão do homem, o Espírito Santo age como dinamizador da vida cristã. A condição exigida daqueles que desejam ter uma vida cristã autêntica e levar almas a Cristo é que sejam cheios do Espírito Santo, At 4: 31; Ef 5: 18. Vejamos como isto ocorre:

1) O Espírito Santo capacita a pregar um Evangelho que transforma. Enquanto o pregador fala, o Espírito Santo age no coração do ouvinte, produzindo fé. Não se pode desvincular o Espírito Santo da pregação. Uma pregação sem a unção do Espírito é vazia e sem sentido.

a) Ao ouvirem o discurso de Pedro, as pessoas “compungiram-se em seu coração”, At 2: 37. As palavras do apóstolo eram poderosíssimas. Seu sermão tocou os ouvintes e

não houve meras reações emocionais, mas sim mudanças reais e permanentes. Cerca de três mil pessoas se converteram, fruto da ação do Espírito Santo.

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b) Transformações duradouras na personalidade humana só são produzidas pelo Espírito Santo. Aqueles que são mudados parcialmente, e por um breve período, não foram trabalhados pelo Espírito de Deus.

 

2) O Espírito Santo proporciona o desenvolvimento integral da vida cristã.

a) O cristão torna-se participante de Cristo, Hb 3: 14 - Essa relação entre o crente e o Senhor Jesus é cultivada pelo Espírito Santo.

Cristo é a videira e nós estamos ligados a Ele pelo Espírito, Jo 15: 5. Esse tipo de comunhão é visto entre os cristãos da Ig reja Primitiva, At 2: 42.

 

b) Oração, fonte de desenvolvimento espiritual. Ela é uma das mais poderosas armas que temos a nosso dispor, como cristãos. Muitos ensinam que nem precisamos pedir qualquer coisa a Deus, pelo fato de Ele ter conhecimento de nossas necessidades. Mas Jesus ensinou os discípulos a orar, Mt 6: 6-9. Pela oração e pela súplica, nossas petições devem ser conhecidas diante de Deus, Fp 4: 6. O Espírito nos presta auxílio na prática da oração, levando-nos a orar segundo a vontade de Deus, Rm 8: 26, 27 e I Jo 5: 14. A igreja nos dias dos apóstolos vivia em constante oração, At 2: 42. Por isso era fortalecida e dinâmica; seu testemunho causava impacto na sociedade e gerava milhares de conversões.

 

c) Direção pela Palavra - “... Ele vos guiará em toda a verdade”, Jo 16: 13. Jesus refere-se ao Espírito como “Espírito de Verdade”. Uma de suas tarefas é guiar o crente em toda a verdade. O Espírito Santo possibilita ao crente compreender as Escrituras, recebendo delas direção para sua vida. Ele age como iluminador da Palavra que Ele mesmo inspirou, II Tm 3: 16.

 

 

 

 

Pneumatologia parte II

 

 

 

*Muito erro e confusão existem em nossos dias no tocante à personalidade, às operações e às manifestações do Espírito Santo. Eruditos conscientes mas equivocados têm sustentado pontos de vista errôneos a respeito dessa doutrina. É vital para a fé de todo crente cristão, que o ensino Bíblico a respeito do Espírito santo seja visto em sua verdadeira luz e mantido em suas corretas proporções.

PRÉ – PENTECOSTAL – O Espírito Santo preexistia como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu ao dia de Pentecoste não foi a época de sua atividade especial. O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera.

Encontramos uma notável diferença existente em Suas ministrações no Antigo e no Novo testamentos. Ele é referido por 88 vezes no Antigo Testamento, e mais de metade desse número de vezes somente no livro de Atos, enquanto que em todo o N.T. ele é mencionado mais de 03 vezes para cada referência que lhe é feita no Antigo.

Durante esse período pré-Pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas temporariamente, afim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada.

PÓS – PENTECOSTALEste período que se estende do dia de Pentecoste até os nossos dias pode legitimamente ser chamado de dispensação do Espírito. Após o dia de Pentecoste, por meio do Espírito Santo, Deus veio para habitar nos homens. Ele vem para permanecer. O dia de Pentecoste marcou o raiar de um novo dia nas relações entre o Espírito Santo e a humanidade. Ele veio para habitar na Igreja. A Igreja, o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo Espírito Santo de Deus, é tão indestrutível como o Trono de Deus.

4.1 – A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO.

4.1.1 – A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.

 

  1. SIGNIFICADO – Contém em Si mesmo os elementos de existência pessoal. É difícil definir Personalidade quando é atributo de Deus. Deus não pode ser aquilatado pelos padrões humanos. Pode-se dizer que a Personalidade existe quando se encontram, em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, autoconsciência e autodeterminação.O Espírito Santo possui os atributos, propriedades e qualidades de Personalidade, então se pode atribuir a esse ser, inquestionavelmente, Personalidade.
  1. PROVA – Sua Personalidade dentro do registro Histórico tem sido disputada e negada. Apesar de que as Escrituras não fornecem nenhuma base para tais disputas ou negações.

b.1 – A NECESSIDADE DE PROVA .

  • EM CONTRASTE COM AS NECESSIDADES COM AS OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE. - As ações e operações do Espírito Santo são de tal forma secretas e místicas, tanta cousa se diz de Sua influência, graça, poder e dons, que ficamos inclinados a pensar nEle como se fosse uma influência, um poder, uma manifestação ou emanação da natureza divina, e não como uma pessoa.
  • POR CAUSA DOS NOMES E SÍMBOLOS USADOS A RESPEITO DO ESP. SANTO, QUE SUGEREM O QUE É IMPESSOAL, TAIS COMO: Fôlego, vento, poder, fogo, azeite e água.

Jo 3 : 5-8 / At 2 : 1-4 / Jo 20 : 22 /I Jo 2 : 20 / Ef 5 : 18 / I Tss 5 : 19

  • PELO FATO DE NEM SEMPRE O ESP. SANTO, SER ASSOCIADO AO PAI E AO FILHO, DIZ-SE QUE É IMPESSOAL. I Tss 3: 11
  • PELO FATO DE A PALAVRA "Espírito Santo" SER NEUTRA ( GREGO= pneuma).

b.2 – SUA PROVA.

  • SEUS PRONOMES PESSOAIS MASCULINOS. Jo 15 : 26 / Jo 16 : 7,8,13,14

OBS.1 – A Personalidade do Esp. Santo, chega a dominar a construção gramatical "PNEUMA" que é substantivo do gênero neutro – mas sempre é usado pronomes pessoais masculino – isso é notável.

OBS.2 – Cristo supremamente autorizado, dá testemunho gramatical, onde usa a palavra "PARAKLETO" ( CONSOLADOR Jo 14 : 16,17). Este o substituiria como pessoa ( e mais ainda, pois, Jesus tinha limitações humanas).

  • ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE E COM OS HOMENS. Mat 28 : 19 / At 15 : 28 / II Cort 13 : 14
  • CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO ESP. SANTO.

·  Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas antes, qualidade, como conhecimento, sentimento e vontade, que indicam Personalidade.

  • INTELIGÊNCIA – I Cort 2 : 10,11 / Rm 8 : 27 / Jo 14 : 26
  • VONTADE ( VOLIÇÃO) – I Cort 12 : 11
  • AMOR – Rm 15 : 30 / Ef 4 : 30(emoções)
  • Devemos nossa salvação tão verdadeiramente ao amor do Esp. Santo como ao do Pai e ao amor do filho.
  • BONDADE – Ne 9 : 20
  • TRISTEZA – Ef 4 : 30

·  Ninguém pode entristecer a lei da gravidade, ou fazer com que se lamente o vento oriental. Portanto, a não ser que o Esp. Santo seja uma Pessoa, a exortação de Paulo(Ef 4 : 30), seria sem significado e supérflua.

  • ATOS PESSOAIS DO ESP. SANTO. – Através das Escrituras o Esp. Santo é representado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa.
  • ELE PERSCRUTA AS PROFUNDEZAS DE DEUS – I Cort 2 : 10
  • ELE FALA – Apc 2 : 7 / Gl 4 : 6
  • ÉLE DÁ TESTEMUNHO – Jo 15 : 26
  • ELE INTERCEDE – Rm 8 : 26
  • ELE ENSINA – Jo 14 : 26 / Jo 16 : 12-14 / Ne 9 : 20
  • ELE GUIA E CONDUZ – Rm 8 : 14 / At 16 : 6,7
  • ELE CHAMA HOMENS E OS COMISSIONA – At 13 : 1-3 / At 20 : 28 @
  • ELE CONVENCE O MUNDO – Jo 16 : 8
  • O ESP. SANTO MERECE TRATAMENTO PESSOAL
  • PODE O HOMEM REBELAR-SE, E ENTRISTECÊ-LO – Is 63 : 10 / Ef 4 : 30
  • PODE O HOMEM MENTIR – At 5 : 3
  • PODE O HOMEM BLASFEMAR – Mt 12 : 31,32

·  Diz Webster que blasfemar significa "falar do ser Supremo em termos de ímpia irreverência; ultrajar ou falar repreensivamente de Deus, de Cristo ou do Esp. Santo". E blasfemar desse modo seria impossível se o objeto da irreverência não fosse Pessoal.

Declaração Doutrinária – Mediante o uso de pronomes pessoais, mediante as associações pessoais, mediante as características pessoais possuídas, as ações pessoais realizadas e o tratamento recebido, as Escrituras provam que o Esp. Santo é uma pessoa.

OBS.1 – Teoricamente, podemos crer nisso. Mas em nosso pensamento íntimo a respeito da Pessoa do Esp. Santo, e em nossa atitude prática para com Ele, tratamo-lo realmente como Pessoa? Consideramo-LO de fato, pessoa tão real como Jesus Cristo – Tão amorosa, sábio e poderoso, tão digno de nossa confiança, amor e submissão como Jesus Cristo? O Espírito Santo veio, aos discípulos e a nós, para ser aquilo que Jesus Cristo foi para aqueles durante os dias de seu contato pessoal nesta terra. Compare II Cort 13 : 5 com Rm 8 : 9

c) SUA IMPORTÂNCIA.

c.1) EM CONEXÃO COM A ADORAÇÃO.Se o Esp. Santo é uma pessoa Divina, e no entanto é desconhecida ou ignorada como tal, está sendo privado do amor e da adoração que lhe são devidos. Se, por outro lado, entretanto, Ele é apenas uma influência, uma força ou um poder que emana de Deus, estaríamos praticando idolatria ou falsa adoração.

c.2) DO PONTO DE VISTA DO TRABALHO – É necessário decidirmos se o Esp. Santo é um poder ou força que nos compete obter e usar, ou se Ele é uma Pessoa da Divindade, que tem o direito de controlar-nos e usar-nos. O primeiro conceito leva à auto-exaltação e à altivez, mas a outra nos conduz à auto-humilhação e à auto-renúncia.

c.3) POR MOTIVO DE SUA RELAÇÃO COM A EXPERIÊNCIA CRISTÃ.É

do mais alto valor experimental sabermos se o Esp. Santo é mera influência ou força impessoal, ou se é nosso Amigo e Ajudador sempre presente, nosso divino Companheiro e guia.

PEQUENO QUESTIONÁRIO

  1. Como I Cort 2 : 11 descreve a inteligência do Esp. Santo?
  2. Quais as provas de que o Esp. Santo é uma Pessoa?
  3. Escreva sobre At 13 : 1-3.
  4. Quais os atos pessoais do Esp. Santo?
  5. Por que se argumenta que o Esp. Santo é impessoal?(Qual a base?)

 

 

 

4.1.2 – A DIVINDADE DO ESP. SANTO.

Obs. Informativo- As escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Esp. Santo. Não obstante, tem existido aqueles que negaram essa verdade. Ário, um Presbítero de Alexandria, do quarto séc. de nossa era, introduziu o ensino, sustentando que Deus é Uma Eterna Pessoa, que Ele criou Cristo, O qual por Sua vez criou o Esp. Santo, negando assim Sua Divindade. Esse ensino obteve grande aceitação nas igrejas, mas foi corrigido pelo credo NICENO, de 325 D.C.

Depois sendo formulado no credo de Constantinopla em 381. Em 589, o Sínodo de Toledo acrescentou a famosa cláusula Latina "FILIOQUE", que afirmava que o Esp. Santo procedia do Pai e do Filho. Jo 15 :26/ Gal 4 : 6/ Rm 8 : 9/ Jo 16 :7

a) SIGNIFICADO – Por Divindade do Esp. Santo se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade, Co-igual, Co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho. Mat 28 :19/ Jer 31 : 31 –34 com Hb 10 : 15 – 17

  1. SUA PROVA – As Escrituras ainda deixa mais clara a verdade da Divindade do Esp. Santo do que a Sua Personalidade. São abundantes as provas Bíblicas.

b.1) NOMES DIVINOS. ( ver mais no item 4.2. )

CHAMADO DEUS – At 5 : 3 – 4

CHAMADO SENHOR – II Cort 3 : 18

b.2) ATRIBUTOS DIVINOS

*ETERNIDADE – Hb 9 : 14 *ONIPRESENÇA – Sl 139 : 7 – 10 *ONIPOTÊNCIA– Lc1:35

*ONISCIÊNCIA – I Cort 2 : 10 –11 *VERDADE – I Jo 5 : 6 *SANTIDADE – Lc 11 : 3

*VIDA – Rm 8 : 2 *SABEDORIA – Is 40 : 13

b.3) OBRAS DIVINAS. (ver item 4.3. )

  • CRIAÇÃO – Jó 33 : 4/ Sl 104 : 30
  • TRANSMISSÃO DE VIDA – Rm 8 : 11/ Jo 6 :63/ Gn 2 : 7/ Jo 3 : 5 – 8/ Tt 3 :5/ Tg 1 : 18

@ O Esp. Santo é o autor, tanto da vida física como da vida espiritual

  • AUTORIA DADE DA PROFECIA DIVINA – II Pd 1 : 21/ II Sm 23 : 23

b.4) APLICAÇÃO DO A.T.,(JEOVÁ/ ESP. SANTO)

Is 60 : 8 – 10 comp. Com At 28 : 25 – 27 e Ex 16 : 7 com Hb 3 : 7 –10 @ Os profetas eram os mensageiros de Deus, eles profetizavam as palavras do Senhor, transmitiam Seus mandamentos, pronunciavam Suas ameaças e anunciavam Suas promessas, visto que falavam conforme eram movidos pelo Esp. Santo. Serviam de órgãos de Deus porque eram também do Esp. Santo. Por conseguinte, o Espírito há de ser Deus.

b.5) ASSOCIAÇÃO COM DEUS PAI E FILHO

*Comissão Apostólica – Mat 28 : 19 *Na Administração da Igreja – I Cort 12 : 4 –6 * Na Benção Apostólica – II Cort 13 : 13

Declaração Doutrinária- De muitos modos inequívocos, Deus, em Sua palavra, proclama distintamente que o Esp. Santo não é apenas uma pessoa, mas é uma Pessoa Divina.

4.2 – OS NOMES DO ESP. SANTO

4.2.1 – NOMES QUE DESCREVEM SUA PRÓPRIA PESSOA

  1. ESPÍRITO – I Cort 2 : 10

·  @ O termo grego "PNEUMA", aplicado ao Esp. Santo, tanto envolve o pensamento de "fôlego" como o de "vento".

a.1. – Como fôlego – Jo 20 : 22/ Gn 2 : 7/ Sl 104 : 30/ Jó 33 : 4/ Ez 37 : 1 – 10

a.2. – Como vento – Jo 3 : 6 – 8/ At 2 : 1 – 4

@ O Espírito é o hálito de Deus – a vida de Deus que dEle sai para vivificar.

VEJA OS SÍMBOLOS APLICADOS AO ESP. SANTO.

  • Ele é comparado com ÁGUA – Jo 7 : 38 – 39/ Jo 4 : 14 – Refer. que Ele vivifica
  • Ele é comparado com ÓLEO – Lc 4 : 18/ At 10 : 38/ II Cort 1 : 21/ I jo 2 : 20 –Refer. Que Ele ilumina e prepara para o serviço de deus.
  • Ele é comparado com uma POMBA – Mt 3 : 16/ Mc 1 : 10/ Lc 3 : 22/ Jo 1 : 32 –Refer. a sua pureza.
  • Ele é comparado com um SELO – II Cort 1 : 22/ Ef 1 : 13 e 4 : 30 – Refer. a sua garantia de nossa redenção.
  • Ele é comparado com VESTIMENTA – Lc 24 : 49 – Cobrir de santidade.
  • Ele é comparado a um PENHOR - II Cort 1 : 22 e 5 : 5/ Ef 1 : 14 – Ele nunca falha.
  • Ele é comparado com FOGO – At 2 : 3 – Ele aquece nossos corações.
  • Ele é comparado com um SERVO – Gn 24 – Está sempre pronto a nos servir.
  1. ESPÍRITO SANTO – Lc 11 : 13/ Rm 1 : 4
  2. @ O caráter moral essencial do Espírito é salientado nesse nome. Ele é SANTO(maior atributo de DEUS), em pessoa e caráter, e também é o autor direto da Santidade do homem. O nome Esp. Santo é tomado com toda frequência, não por ser este mais Santo que os demais da Divindade, mas porque oficialmente sua Obra é Santificar.
  3. ESPÍRITO ETERNO – Hb 9 : 14

·  @ Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade é atributo do Esp. Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus.

4.1.2 - NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM DEUS.

  1. O ESPÍRITO DE DEUS – Is 11 : 2
  2. O ESPÍRITO DO SENHOR JEOVÁ – Is 61 : 1
  3. O ESPÍRITO DO DEUS VIVO – II Cort 3 : 3

 

 

·  4.1.3 – NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM O FILHO DE DEUS.

  1. O ESPÍRITO DE CRISTO – Rm 8 : 9/ At 2 : 36
  2. O ESPÍRITO DE SEU FILHO - Gl 4 : 6
  3. O ESPÍRITO DE JESUS – At 16 : 6,7/ At 1 : 1,2/ Mt 28 : 19/ Filp 1 : 19/ At 2 : 32,33/ Is 11 : 2 com Hb 1 : 9- @ Esse nome identifica o Messias Divino com o homem Jesus, e mostra a relação que o Esp. Santo sustenta com Ele, conforme aqui identificado.

·  4.2.4 – NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM OS HOMENS.

  1. ESP. PURIFICADOR – Is 4 : 4/ Mt 3 : 11
  2. SANTO ESP. DA PROMESSA – Ef 1 : 13/ At 1 : 4,5/ At 2 : 33
  3. ESP. DA VERDADE – Jo 15 : 26/ 14 : 17 e 16 : 13/ I Jo 4 : 6 e 5 : 6
  4. ESP. DA VIDA – Rm 8 ; 2
  5. ESP. DA GRAÇA – Hb 10 : 29
  6. ESP. DA GLÓRIA – I Pd 4 : 13,14/ Ef 3 : 16 – 19/ Rm 8 : 16 – 17
  7. O CONSOLADOR – Jo 14 : 26/ Jo 15 : 26 e 16 : 7 comparar com I Jo 2 : 2

·  4.3 – A OBRA DO ESP. SANTO

@ Ao considerarmos a obra do Esp. Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as pessoas da Divindade são ativas na obra de cada Pessoa individual. Alguns os dizem que Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho operou na Redenção e que Deus Espírito Santo opera na Salvação. Mas isso não é verdade, pois em cada manifestação das obras de Deus, a Trindade total se mostra ativa; o Pai é o Autor, o Filho é o Executor e o Espírito é o Ativador de cada ato. Por conseguinte, o Esp. Santo é Aquele que ativa e leva a término os atos iniciados.

4.3.1 – EM RELAÇÃO AO UNIVERSO MATERIAL.

  1. NO TOCANTE À CRIAÇÃO – Sl 33 : 6/ Jó 33 : 4
  2. NO TOCANTE À RESTAURAÇÃO E PRESERVAÇÃO

·  Gn 1 : 2/ Sl 104 : 29,30/ Is 40 : 7

4.3.2 - EM RELAÇÃO AOS HOMENS NÃO REGENERADOS.

  1. O ESP. LUTA COM ELES – Gn 6 : 3/Mt 5 : 13 – 16
  2. O ESP. TESTIFICA-LHES – Jo 15 : 26/ At 5 : 30 – 32
  3. O ESP. CONVENCE-OS – Jo 16 : 8 – 11 @ do Pecado, da Justiça e do Juízo. Nessa tríplice obra, o Esp. Santo glorifica a cristo. Ele mostra-nos que é pecado não confiar em Cristo, revela-nos a Justiça de Cristo e a obra vitoriosa de Cristo em relação a Satanás. Nossa tarefa consiste tão somente em pregar a palavra da verdade, dependendo do Esp. Santo para produzir convicção. ( At 2 : 4 E 37)

 

4.3.3 – EM RELAÇÃO AOS CRENTES.

  1. O ESP. REGENERA – Jo 3 : 3 – 6/ Tt 3 : 5/ Jo 6 : 63/ I Pd 1 : 23/ Ef 5 : 25,26/ I Cort 2 : 4 comparar com I Cort 3 : 6 @ Assim como Jesus foi gerado pelo Esp. Santo, semelhantemente todo homem, para que se torne filho de Deus, precisa ser gerado pelo Esp. Santo.
  2. ELE BATIZA NO CORPO DE CRISTO – Jo 1 : 32 – 34/ I Cort 12 : 12 – 13/ At 1 : 5 @ O batismo do Esp. Santo é aquele ato que tem lugar por ocasião da conversão(Jo 3 : 5-7/ Rm 8 : 9), mediante o qual a pessoa se torna membro do corpo de Cristo(II Cort 5 : 17/ Ef 1 : 13-14). Essa obra tem sido realizado na vida de cada crente, embora nem sempre seja reconhecida. O batismo do Esp. Santo não é algo a ser conquistado pelo crente após a regeneração; antes, já foi obtido por ocasião da regeneração( I Cort 3 : 16). O batismo do Esp. Santo teve início no dia de Pentecoste(At 2 : 1-3), mas se estende através dos séculos e prosseguirá até que o último membro tenha sido acrescentado à igreja.(Ef 4 : 4)
  3. ELE HABITA NO CRENTE – I Cort 6 : 15-19/ 3 : 16/ Rm 8 : 9
  4. ELE SELA – Ef 1 : 13,14/ 4 : 30
  5. ELE PROPORCIONA SEGURANÇA – Rm 8 : 14,16/ I Cort 1 : 22
  6. ELE FORTALECE – Ef 3 : 16
  7. ELE ENCHE O CRENTE – Ef 5 : 18-20/ At 4 : 8,31/ 2 : 4/ 6 : 3/ 7 : 54-55/ 9 : 17,20/ 13 : 9-10,52/ Lc 1 : 15,41,67-68/ 4 : 1/ Jo 7 : 38-39
  8. ELE LIBERTA/ GUIA/ ORIENTA EM SEGURANÇA – At 8 : 27-29
  9. ELE EQUIPA PARA O TRABALHO(Ilumina/Instrui/Capacita) – I Cort 2 : 12 – 14/ Sl 36 : 9/ Jo 16 : 13-14/ I cort 12 : 11/ I tm 1 : 5
  10. ELE PRODUZ FRUTO DA GRAÇA CRISTÃ – Gl 5 : 22-23/ Rm 14 : 17/ 15 : 13/ 5 : 5/ Gl 2 : 20
  11. ELE POSSIBILITA TODAS AS FORMAS DE COMUNHÃO COM DEUS(Oração/Adoração e louvor/Agradecimentos) – Judas 20/ Ef 6 :18/ Rm 8 : 26-27/ Fl 3 : 3/ At 2 : 11/ Ef 5 : 18-20
  12. ELE VIVIFICA O CORPO DO CRENTE – Rm 8 : 11,13

 

4.3.4 – EM RELAÇÃO A JESUS CRISTO

  1. CONCEBIDO PELO ESP. SANTO – Lc 1 : 35/ Mt 1 : 20 @ O Esp. Santo produziu o corpo humano do Filho de Deus mediante um ato criador. O Filho de Deus chamou esse corpo de preparado ( Hb 10 :5 ). Era impossível que Aquele que é absolutamente santo, se revestisse de um corpo que tivesse vindo ao mundo por geração natural. Se este tivesse sido o caso, teria Ele possuído um corpo maculado com a mancha do pecado.
  2. UNGIDO COM O ESP. SANTO – At 10 : 38/ Is 61 : 1/ Lc 4 : 14,18/ Is 11 : 2/ Mt 12 : 17-18
  3. GUIADO PELO ESP. SANTO – Mt 4 : 4
  4. CHEIO DO ESP. SANTO – Lc 4 : 1/ Jo 3 : 34
  5. REALIZOU SEU MINISTÉRIO NO PODER DO ESP. SANTO – Lc 4 : 18-19/ Is 61 : 1/ Lc 4 : 14
  6. OFERECEU-SE EM SACRIFÍCIO PELO ESP. SANTO – Hb 9 : 14
  7. RESSUSCITOU PELO PODER DO ESP. SANTO – Rm 8 : 11/ Rm 1 : 4
  8. DEU MANDAMENTOS AOS SEUS, PELO ESP. SANTO – At 1 : 1,2
  9. DOADOR DO ESP. SANTO – At 2 : 33 @ Jesus Cristo viveu toda a sua vida terreno dependendo inteiramente do Espírito Santo e a Ele sujeito.

4.3.5 – EM RELAÇÃO ÀS ESCRITURAS

  1. SEU AUTOR – II Pd 1 : 20-21/ II Tm 3 : 16/ II Pd 3 : 15-16/ Jo 16 : 13 @ As escrituras referem-se ao Esp. Santo como o Agente Divino da comunicação da verdade de Deus aos homens.
  2. SEU INTÉRPRETE – Ef 1 : 17/ I Cort 2 : 9-14/ Jo 16 : 14-16 @ A importância do homem para interpretar a verdade já revelada é tão característica como sal incapacidade de comunicar a revelação sem o concurso do Esp. Santo. As Escrituras foram dadas pelo Esp. Santo, e sua verdadeira interpretação só é possível por meio de Sua iluminação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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